Doce olhar
tristonho;
não me
engana
o teu
sorriso,
Garota de
Porcelana!
Nem precisa
falar,
suponho os teus
lindos
olhos azuis a brilhar.
Sonhos
mudos,
você cala;
eles são
tua voz
e pedem
socorro;
falam por
ti, ecoam.
Mas, nada
vai mudar
de fora pra
dentro;
é de foro
íntimo
a intimidar
a tua
própria natureza.
Sem
coragem, força
de enxergar
de
entregar-se, de novo,
à beleza que
transparece
a cada
olhar;
meigo,
carente,
leigo,
latente,
encantador,
inocente.
Tanta dor
não vale a pena;
então, ouve
a pena
que te
escreve
e te pede
para olhar
ao redor;
sinta o
calor
da tua
própria chama
que clama desejos
sábios.
Vêm dos
teus lábios
as palavras
da alma
inquebrantável
e ardente;
a quinta
essência
que nutre a
cadência
das tuas
formas.
Decora teu
valor,
tanta
sensibilidade
não tem sabor
se não
tocar
e remover a
tua calma
até aflorar
a mulher
amável, amante.
Encante!
Nenhum comentário:
Postar um comentário