sexta-feira, 24 de julho de 2015

Minha Filha


Dany, "Minha Filha", fiz esta poesia pra você, em 2006; a sua essência é a mesma; mas, hoje, ao perceber você "genuinamente" feliz, fiz algumas alterações no texto; notadamente na questão amor; não tinha lhe mostrado ainda; porém, o tema continua muito atual.

Pequenina ilha no oceano,
as águas do teu coração
são turbulentas.
Mas, as mudanças em sua vida
são tantas, que as mágoas
causadas, não esquecidas,
são brandas.
Enquanto andas veloz,
teu algoz é a tua ansiedade.
Buscas novos caminhos,
encontras carinhos definitivos.
Teus amigos são leais;
teus anseios, legais.
Não tens a dubiedade da geminiana,
tua força é a família;
transmuta e constrói um recomeço.
Saiba, minha filha,
tens o meu sangue,
mais do que este,
minh’alma 
inconstante e ardente,
forte e carente;
acima de todo o bem
e quaisquer males,
vales quanto pensas.
Nostalgia do “paizãozinho”!
Relembro teus primeiros passos,
teus beijos e abraços,
o sorriso ingênuo e pueril
de criança mimada,
amada, sempre.
As primeiras palavras balbuciadas,
as travessias engraçadas,
o temperamento obstinado
de querer resultados.
Em quaisquer distâncias e tempos,
estarei a seu lado.
"Macaca", quero
que sejas muito feliz,
espero que o consigas.
Esta conquista é muito importante,
tanto quanto és para mim.
Danielle, zele pela paz
que procuras; 
a cura está dentro de ti.
Sele o teu destino
apagando a amargura de fatos
passados e presentes;
tente ser mais tolerante,
errar é condição humana
e perdoar é entender o outro.
Na busca do afeto,
encontraste, enfim, o amor
que eu abençoo.
Alça teu voo,
és livre.
Minha filha, eu te amo! 
     
“Paizãozinho”, Fortaleza, 22/03/2006

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