quarta-feira, 29 de julho de 2015

Lourena

Fiz este poema, há cerca de doze anos, por um solicitação especial; é dedicado à Lourena, nunca a vi, não sei quem é; mas, acho que acertei o tema.

Nem loura, nem morena,
grande ou pequena;
apenas, entra no palco
e rouba a cena.
Como fazer
pra te levar ao cinema,
comer pipoca e algodão doce?
Fosse assim verdade
este sonho, suponho,
eu teria coragem
de seguir viagem
e embarcar no teu sono.
Adormecer e acordar ao teu lado,
te amar, extasiado,
beijar tua boca,
tirar tua roupa
 e navegar no teu corpo.
E, de novo, sonhar;
mas, me belisca!
Ah! Estou acordado!?
Talvez desdobrado,
também deslumbrado
com tanta beleza
e tua natureza de sorrir
um sorriso franco.
Jeito de criança
que eu não esqueço;
esperança de ter
a mulher que eu mereço;
saber de você
que eu não conheço.
Na vida,
tudo tem um preço
e falar pra você,
com a pena do poeta
que busca a rima
para atingir a meta
de descrever
o que não se vê, mas, se imagina;
não se aprende, mas, se ensina;
não se contém, mas, se domina;
não se encanta, mas, se fascina
pela felina, pela menina.
Enfim, muito prazer
em te conhecer
e, se você me disser
que é uma cantada,
vou te dizer que não é
uma qualquer;
tão somente,
um homem à procura
da fêmea, da mulher;
em busca constante
da alma gêmea
para seguir
o caminho do amor.
Seja lá como for...

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