Fiz este poema, há cerca de doze
anos, por um solicitação especial; é dedicado à Lourena, nunca a vi, não sei
quem é; mas, acho que acertei o tema.
Nem
loura, nem morena,
grande
ou pequena;
apenas,
entra no palco
e
rouba a cena.
Como
fazer
pra
te levar ao cinema,
comer
pipoca e algodão doce?
Fosse
assim verdade
este
sonho, suponho,
eu
teria coragem
de
seguir viagem
e
embarcar no teu sono.
Adormecer
e acordar ao teu lado,
te
amar, extasiado,
beijar
tua boca,
tirar
tua roupa
e navegar no teu corpo.
E,
de novo, sonhar;
mas,
me belisca!
Ah!
Estou acordado!?
Talvez
desdobrado,
também
deslumbrado
com
tanta beleza
e
tua natureza de sorrir
um
sorriso franco.
Jeito
de criança
que
eu não esqueço;
esperança
de ter
a
mulher que eu mereço;
saber
de você
que
eu não conheço.
Na
vida,
tudo
tem um preço
e falar
pra você,
com
a pena do poeta
que
busca a rima
para
atingir a meta
de
descrever
o
que não se vê, mas, se imagina;
não
se aprende, mas, se ensina;
não
se contém, mas, se domina;
não
se encanta, mas, se fascina
pela
felina, pela menina.
Enfim,
muito prazer
em
te conhecer
e,
se você me disser
que
é uma cantada,
vou
te dizer que não é
uma qualquer;
tão
somente,
um
homem à procura
da
fêmea, da mulher;
em
busca constante
da
alma gêmea
para
seguir
o
caminho do amor.
Seja
lá como for...
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