Então, a emoção venceu a razão...
se não posso tocá-la;
ao decifrar teu olhar,
não ouvi tua fala;
será presunção
ao decifrar teu olhar,
não ouvi tua fala;
será presunção
ou imaginação excessiva?
Se quem cala consente;
sente, também, quem emudece;
porque não carece falar
da dor, viva, que recrudesce
da imensa paixão recolhida;
inacessível nessa época,
pela ética da tua razão;
pois, na ótica da minha emoção
não se percebe a impossibilidade;
não, pelas idades distintas;
talvez e até distantes;
menos, ainda, pelos instintos
famintos de peles ofegantes;
não, antes; mas, depois de vê-la,
de conviver e sabê-la tão interessante,
fêmea intensa, feminina, felina,
é imensa a minha vontade.
Inverdade, queria esse desejo
menor que o bom senso;
pois, quando penso em você,
já enxergo os teus lábios,
o desenho de uma boca sensual,
a graça espiritual e o intuito,
Se quem cala consente;
sente, também, quem emudece;
porque não carece falar
da dor, viva, que recrudesce
da imensa paixão recolhida;
inacessível nessa época,
pela ética da tua razão;
pois, na ótica da minha emoção
não se percebe a impossibilidade;
não, pelas idades distintas;
talvez e até distantes;
menos, ainda, pelos instintos
famintos de peles ofegantes;
não, antes; mas, depois de vê-la,
de conviver e sabê-la tão interessante,
fêmea intensa, feminina, felina,
é imensa a minha vontade.
Inverdade, queria esse desejo
menor que o bom senso;
pois, quando penso em você,
já enxergo os teus lábios,
o desenho de uma boca sensual,
a graça espiritual e o intuito,
teu
sorriso maroto e fortuito;
não roto, de amá-la,
não roto, de amá-la,
como nunca amei ninguém, nem igual.
Penetrar teus espaços,
acolher teus abraços
e semear os teus poros;
inebriar-me nas lacunas e curvas
inebriar-me nas lacunas e curvas
que a mente imagina e a alma conhece;
porque, de vidas passadas,
porque, de vidas passadas,
as lembranças turvas se esquecem;
mas, o espírito absorve e o corpo padece;
pois, se sou mestre, és a aluna
que me ensina os caminhos tortuosos
de um labirinto infinito
de prazeres perigosos,
de gozos e regozijos
de corpos rijos até o limiar
e do novo começo do reamar-te.
Assim, me
perco ao imaginar
e o que faço se não posso
concretizar o que sinto?
Qual o tamanho desse tormento?
Se a cada dia que passa
recrudesce
o meu lamento.
Então, quase choro,
como um adolescente, me consolo.
Sei ser irreal esse sentimento
mas, não me contento;
quero, ardente, o teu colo.
Mas, o tempo quer me mostrar
que um Amor Impossível
não se adula.
Então, aplaca minhas sede e fome
e a gula
de devorar-te.
Acalma o meu ser;
pois, vou ter que esperar-te
até que o desespero se aplaque,
que a chama se apague,
que o Karma se pague,
que o Dharma se cumpra,
quando a morte me chama.
Olá, Poeta!
ResponderExcluirGostei de "Amor Impossível"!
Emoção e razão são as duas 'asas' para que o vôo seja pleno!
Nem sempre juntas, nem sempre coerentes, nem sempre respeitadas, pois, orgulho e preconceito, egoísmo e vaidade não permitem que que elas manejem bem, sustentando a 'aerodinâmica' do vôo da Vida!
Paz! Sucessos!
Ô, Mônica, quase não acesso o blog; vi, agora, o seu post, grato pelas palavras.
ExcluirGeralmente, vc sabe, me comunico melhor pelo Twitter.
Abraços,