sábado, 3 de janeiro de 2015

Navegador


Este poema; de fato, canção com letra, melodia e um "bom" arranjo, compus em 1980; posteriormente, no ano 2000, inscrevi a música num festival; mas, a mesma não foi classificada.
Já tentei, sem sucesso, apresentar o tema a algum cantor/compositor de renome, para obter uma avaliação daquilo que eu percebo e sinto como uma balada muito suave e harmoniosa, com um belo texto associado.
Desde então, antes mesmo de transitar nas redes, tenho sido um Navegador constante; afinal, tão bem o disseram: "navegar é preciso, viver não é preciso..." 
Houve uma musa a inspirar...



Que força viva
me leva em frente
à toda estrada
que não tem fim.
Planto a semente
que você colhe,
semeio o tempo 
de solidão.
Como um Navegador
em mar revolto, 
procura no horizonte 
o seu limite.
Querendo desvendar
abertos mares,
destinos muitos,
novos mistérios.
Poente o sol,
se impõe o mar
e o teu olhar 
está no céu.
Como uma estrela 
que eu posso ver 
estes caminhos 
pra te encontrar.
O que procuro 
e não encontro,
me dá mais forças
de prosseguir.
É nova chama
que se acende, 
traz tanta luz,
tanto calor.
Eu quero alma 
sempre insegura,
a minha carne
tem mais prazer.
Morrer nos braços
de quem não amo,
pra quem me chama 
se arrepender.
Como um Navegador
em mar revolto, 
procura no horizonte 
o seu limite.
Querendo desvendar
abertos mares,
destinos muitos,
novos mistérios.

6 comentários:

  1. Muito bacana!!
    Que a inspiração seja esta constante de luz em sua Vida!!
    Sucessos e muita paz e alegrias!!

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  2. tem sido; às vezes as palavras vêm do "nada"; exagerando, quase que psicografo.
    mais uma vez, grato!

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  3. Escrever é pra quem tem talento!!!
    Muito bom Mário! Ta de Parabéns!!!

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    1. Imagino que tenha sido vc, Érika "Unknown"; então, muito obrigado!

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  4. No meu aniversário, só vi agora, passados pouco mais de dois anos; de qq forma, obrigado!

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